giovedì 13 gennaio 2011


ROMANCE DE CABIÚNA
Cabiúna era menino

E dizia: “Eu vou na Europa”

...A mãe dele respondia:

“– Fica quieto, Cabiúna.

Cabiúna, não me amola.”

A mãe dele não gostava.

Repreendia sempre, repreendia. . .

De dia ela costurava

Em frente ao mar, na janela.

E, costurando, cantava.

“ – Minha mãe, eu cresço logo,

Fico grande e vou na Europa.

Deixa eu ir, minha mãezinha? ”

“ – Que menino sem cabeça! ”

Sai daqui, não me aborreça.”

“ – Deixa eu ir, minha mãezinha. . .”

Mas toda noite ela entrava

No quarto em que ele dormia

E, junto dele, chorava.

Cabiúna ficou grande,

Ficou grande e foi-se embora.

Trabalhando de taifeiro

Num navio brasileiro.

Aconteceu que uma noite,

Junto de um cais estrangeiro

Virou criança: chorava.

Alguém, passando, assobiava

Uma canção parecida

Com as que a mãe dele cantava.



Minha irma me mandou esses dias.
Meu Pai lia pra gente quando eramos ainda muito pequenas,nunca me esqueci,eu gostava muito.
Isso era uma das poucas coisas boas que ele fez pra nòs.

Quando Debora me mandou isso senti um tipo de saudade,mas disse pra ela que nao sabia se tinha saudades da infacina por ela ter sido imenssamente sofrida pra nòs duas.
Outro dia estava lembrando da casa de tijolos na qual crescemos,das arvores que nos escalavamos cada galho alto sem medo de cair,da estrada que faziamos para ir a escola...Tantas lembranças...